O Espírito de Vitorino Condá

O Espírito de Vitorino Condá
(João Santiago)



Meninos o que eu vi, agora eu vou lhes contar. Vi Carlos Miguel de cocar, no dia 03 de Dezembro. Dizendo que em 29 de Novembro, não houve acidente algum. Deus convocou cada um, dos atletas que partiram, e os jornalistas que viram, e registraram com as lentes. Avisem aos seus parentes, amigos e emissoras, que notícias reveladoras, chegam do lado de lá. É o Espírito de Condá, que foi convocado ligeiro, este Espírito guerreiro, com sede em Chapecó, a escola, Sãpe Tykó, tem uma sede no céu, a América tem um troféu, mas não tem a eternidade. A Chape é na verdade, o nosso verde mais puro. Haja o que houver no futuro, com o filho, a mãe ou a viúva, a gota da lágrima e o pingo da chuva, que hoje se misturaram, os povos que celebraram, chorando aquele adeus. Juntos ao topé de nosso Deus, disse o cacique Kaingang em prece, é Chapecó que oferece, o melhor verde que temos. Juntos lutamos e vencemos, juntos maiores seremos. Em seis anos nós fizemos, muito mais do que fez Telê, saímos da série “D”, e conquistamos o mundo. Vai Chape! Vai Chape! Vai fundo! Que a estrela que se buscava, na Arena Condá Morava, formando constelação. Salve! Salve! Furacão! Viva o Espírito de Vitorino Condá.
Curitiba, 03 de Dezembro de 2016 – Sábado de chuva, lágrima e luto.

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