Sindicalista que apanhou de patrões recebe solidariedade em ato público
Zeli da Silva foi covardemente atacada pelo casal de patrões, em Agrolândia/SC,
e recebeu 12 pontos na testa
Agrolândia - O movimento sindical saiu fortalecido deste
trágico episódio. A declaração é da presidente do Sindicato dos
Trabalhadores de Fiação, Tecelagem e Vestuário de Rio do Sul (Sititev), Zeli
da Silva, ao se referir à agressão física que sofreu por parte dos
proprietários da empresa RG Confecções, Roberto e Gislaine Markewicz, no dia
4 de abril, e ao apoio recebido dos companheiros trabalhadores de Santa
Catarina. Dia 13 de abril, mais de 200 lideranças representativas de 70
entidades sindicais de todo o Estado participaram do Ato Público de repúdio
ao fato. Zeli recebeu uma paulada no rosto e levou 12 pontos. O advogado
Altamiro França, responsável pelo encaminhamento jurídico do caso, reforçou
que o casal Roberto/Gislaine será processado criminalmente, com pedido de
ação indenizatória por dano moral e lesão corporal. Já a secretaria de
Relações Internacionais da UGT (União Geral dos Trabalhadores) vai denunciar
os dois patrões, junto à Organização Internacional do Trabalho (OIT).
A manifestação dos trabalhadores aconteceu na praça central da
cidade, por volta das 13horas e teve apoio e participação de sindicatos de
trabalhadores de todo o Estado, o que demonstra a unidade das centrais e
da classe trabalhadora, conforme definiu o presidente do Sindicato dos
Trabalhadores do Vestuário de Jaraguá do Sul e Região e da diretoria
executiva da UGT de Santa Catarina, Gildo Antônio Alves. Da mesma opinião
partilha o assessor jurídico da Fecesc (Federação dos Empregados no Comércio
de SC), advogado Nadir Cardoso, que representou a CUT/SC na manifestação de
apoio à Zeli e repúdio à agressão. Coisa desse tipo faz a gente lembrar da
época em que éramos proibidos de reunir com os trabalhadores, de nos
aproximarmos das fábricas, alerta Nadir, citando ainda a Constituição.
Fomos desrespeitados em nossos direitos e isso não pode ficar assim,
resumiu o dirigente sindical.
O patrão Roberto Markewicz tem antecedentes de desrespeito aos
trabalhadores, já que provocou o fechamento de uma fábrica em Presidente
Getúlio e também não pagou as verbas trabalhistas, conforme relatou o
coordenador do Departamento do Vestuário da Fetiesc, Walmor de Paula. A
presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Vestuário de Brusque, Marli
Leandro, lembrou que a RG Confecções sempre apresentou irregularidades
trabalhistas: "Além de violar os direitos dos trabalhadores, viola os
direitos humanos", criticou Marli. "Conheço Zeli há mais de 20 anos e sei da
sua competência e honestidade na defesa dos trabalhadores", disse Marli.
"Parece que voltamos ao tempo da escravatura, quando os trabalhadores não
tinham direito de se organizar", protestou o coordenador do Departamento
Químico da Fetiesc, Carlos de Cordes, o Dé, reforçando que o ato público
"foi pacífico e democrático". Apenas dois policiais militares acompanharam o
ato, que durou mais de uma hora. Vários oradores usaram da palavra pedindo a
solidariedade da comunidade e lembrando que, "agora, todo o Brasil sabe que
Roberto e sua mulher Gislaine são agressores e ladrões dos trabalhadores".
e recebeu 12 pontos na testa
Agrolândia - O movimento sindical saiu fortalecido deste
trágico episódio. A declaração é da presidente do Sindicato dos
Trabalhadores de Fiação, Tecelagem e Vestuário de Rio do Sul (Sititev), Zeli
da Silva, ao se referir à agressão física que sofreu por parte dos
proprietários da empresa RG Confecções, Roberto e Gislaine Markewicz, no dia
4 de abril, e ao apoio recebido dos companheiros trabalhadores de Santa
Catarina. Dia 13 de abril, mais de 200 lideranças representativas de 70
entidades sindicais de todo o Estado participaram do Ato Público de repúdio
ao fato. Zeli recebeu uma paulada no rosto e levou 12 pontos. O advogado
Altamiro França, responsável pelo encaminhamento jurídico do caso, reforçou
que o casal Roberto/Gislaine será processado criminalmente, com pedido de
ação indenizatória por dano moral e lesão corporal. Já a secretaria de
Relações Internacionais da UGT (União Geral dos Trabalhadores) vai denunciar
os dois patrões, junto à Organização Internacional do Trabalho (OIT).
A manifestação dos trabalhadores aconteceu na praça central da
cidade, por volta das 13horas e teve apoio e participação de sindicatos de
trabalhadores de todo o Estado, o que demonstra a unidade das centrais e
da classe trabalhadora, conforme definiu o presidente do Sindicato dos
Trabalhadores do Vestuário de Jaraguá do Sul e Região e da diretoria
executiva da UGT de Santa Catarina, Gildo Antônio Alves. Da mesma opinião
partilha o assessor jurídico da Fecesc (Federação dos Empregados no Comércio
de SC), advogado Nadir Cardoso, que representou a CUT/SC na manifestação de
apoio à Zeli e repúdio à agressão. Coisa desse tipo faz a gente lembrar da
época em que éramos proibidos de reunir com os trabalhadores, de nos
aproximarmos das fábricas, alerta Nadir, citando ainda a Constituição.
Fomos desrespeitados em nossos direitos e isso não pode ficar assim,
resumiu o dirigente sindical.
O patrão Roberto Markewicz tem antecedentes de desrespeito aos
trabalhadores, já que provocou o fechamento de uma fábrica em Presidente
Getúlio e também não pagou as verbas trabalhistas, conforme relatou o
coordenador do Departamento do Vestuário da Fetiesc, Walmor de Paula. A
presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Vestuário de Brusque, Marli
Leandro, lembrou que a RG Confecções sempre apresentou irregularidades
trabalhistas: "Além de violar os direitos dos trabalhadores, viola os
direitos humanos", criticou Marli. "Conheço Zeli há mais de 20 anos e sei da
sua competência e honestidade na defesa dos trabalhadores", disse Marli.
"Parece que voltamos ao tempo da escravatura, quando os trabalhadores não
tinham direito de se organizar", protestou o coordenador do Departamento
Químico da Fetiesc, Carlos de Cordes, o Dé, reforçando que o ato público
"foi pacífico e democrático". Apenas dois policiais militares acompanharam o
ato, que durou mais de uma hora. Vários oradores usaram da palavra pedindo a
solidariedade da comunidade e lembrando que, "agora, todo o Brasil sabe que
Roberto e sua mulher Gislaine são agressores e ladrões dos trabalhadores".
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