Madalenas na Luta-SC abre Mostra Internacional de Teatro do Oprimido, no Rio
O projeto Madalenas na Luta, desenvolvido pelo Sintrafesc em parceria com outros sindicatos e entidades, abriu a Mostra Internacional de Teatro do Oprimido - Projeto Ponto a Ponto, no Rio de Janeiro, no dia 28 de maio. O projeto é uma atividade sindical na temática de gênero/situação da mulher, do Coletivo de Cultura, Gênero, Raça e Etnias do Sintrafesc, atualmente com a participação de 19 mulheres. Sete delas estiveram no Rio para apresentar a performance realizada no dia 16 de abril, na Udesc, em Florianópolis, no encerramento de um seminário sobre o Teatro do Oprimido - método desenvolvido pelo teatrólogo Augusto Boal que visa à transformação de realidades opressivas, através de meios estéticos e a partir do diálogo entre os oprimidos. A Mostra foi realizada de 27 a 29 de maio. No dia 30 houve o Seminário Internacional de Multiplicadores de Teatro do Oprimido.
A participação neste evento foi um convite feito pelo Centro de Teatro do Oprimido ao grupo do Projeto Madalenas na Luta-SC. Como estratégia de fortalecimento de parcerias no movimento sindical, o Projeto foi assumido organicamente pelos sindicatos: Sintrasem, Sinergia, Secretaria de Educação e Cultura de São José (SEC-SJ) e Movimento das Mulheres Trabalhadoras Urbanas (MMTU-SC), com o apoio institucional do Museu da Escola Catarinense (Mesc-Udesc).
A apresentação no Rio, no bairro da Lapa, reuniu vários grupos de teatro do oprimido oriundos do nordeste, centro-oeste, sudeste, sul, e de dois países da África - Guiné-Bissau e Moçambique.
Houve ainda um seminário sobre o tema: o corpo da mulher, na Mostra das Madalenas. Uma das palestrantes foi a psicanalista, Cecília Boal (esposa do criador do teatro do oprimido, já falecido), juntamente com a Mãe Beata de Iemanjá e Bárbara Soares, professora universitária.
O Seminário do dia 30 de maio tinha, como objetivo maior, planejar o futuro pretendido com o projeto político do teatro do oprimido no Brasil. De início houve a explanação da equipe do Centro do Teatro do Oprimido com seu plano prioritário de consolidar as ações dos multiplicadores nos Estados e investir na difusão na região norte e centro-oeste, onde as ações do teatro do oprimido ainda se mostram frágeis.
Em seguida houve o panorama das atividades de teatro do oprimido pelos Estados, através dos relatos dos multiplicadores. Por fim, houve o comprometimento dos multiplicadores em apresentar projetos para as suas ações regionais e para que o Centro do Teatro do Oprimido defina seu apoio e parceria.
O grupo do Sintrafesc integrante do Projeto Madalenas na Luta de SC avaliou como muito importante a participação nesse evento, devido a vários fatores: 1)pelo reconhecimento feito pelo Centro do Teatro do Oprimido ao trabalho desenvolvido em Santa Catarina; 2) pela experiência profunda, com muito aprendizado devido às trocas com outros grupos de teatro do oprimido; 3) pela visibilidade dada ao Sintrafesc como uma organização sindical comprometida com a luta pela transformação social; 4) pela visibilidade dada ao Sintrafesc em realizar políticas sindicais com cunho artístico-cultural, o que o coloca na vanguarda na busca por novas estratégias sindicais; 5) pela possibilidade da continuidade na parceria com o Centro do Teatro do Oprimido, uma vez que a assessora de formação do Sintrafesc, Ízide Fregnani, tem o vínculo de multiplicadora com esta organização; 6) pela possibilidade do Sintrafesc se transformar em referência regional no teatro do oprimido; 7) pelo fortalecimento da continuidade das ações com o teatro do oprimido no Sintrafesc.
Para o Sintrafesc, que patrocinou parte das despesas das integrantes do Sindicato, as questões listadas acima servem também, como retorno ao investimento feito com as atividades de teatro do oprimido. No entanto, cabe acrescentar:
a) A continuidade do Projeto Madalenas na Luta, como uma atividade do Coletivo de Cultura, Gênero, Raça e Etnias. Pretende-se apresentar o diálogo artístico produzido pelo grupo, fundamentado na estética do oprimido (teatro-fórum, músicas, poesias, cirandas, artes plásticas, etc) para a base do Sintrafesc e comunidade. Incluindo a parceria com o Sintrasem, Sinergia, Sec-SJ e MMTU. Haverá encontros mensais (última quinta-feira) para aprofundar os trabalhos de apresentação e pretende-se ampliar o convite para outros sindicatos.
b) A elaboração de um projeto de ações com o teatro do oprimido [a ser apresentada para a aprovação da direção executiva] que inclui a parceria com o Centro do Teatro do Oprimido e Ceart/Udesc, destinado a base do Sintrafesc e comunidade.
Delegação
A delegação catarinense que se apresentou na Lapa, Rio de Janeiro, esteve composta por Ízide Fregnani, Maria das Graças Gomes Albert, Elizabeth Adorno Araújo Coimbra e Maria Zélia de Moura Silva. De outros órgãos participaram Paula Blauth da Cunha (diretora do Sintrasem), Albertina Brasiliense (diretora do Sinergia), Schirlei Azevedo Amaral Ribeiro (dirigente do MMTU-SC).
Fonte: Sintrafesc - Assessoria de Imprensa (com informações da Assessoria de Formação)
A participação neste evento foi um convite feito pelo Centro de Teatro do Oprimido ao grupo do Projeto Madalenas na Luta-SC. Como estratégia de fortalecimento de parcerias no movimento sindical, o Projeto foi assumido organicamente pelos sindicatos: Sintrasem, Sinergia, Secretaria de Educação e Cultura de São José (SEC-SJ) e Movimento das Mulheres Trabalhadoras Urbanas (MMTU-SC), com o apoio institucional do Museu da Escola Catarinense (Mesc-Udesc).
A apresentação no Rio, no bairro da Lapa, reuniu vários grupos de teatro do oprimido oriundos do nordeste, centro-oeste, sudeste, sul, e de dois países da África - Guiné-Bissau e Moçambique.
Houve ainda um seminário sobre o tema: o corpo da mulher, na Mostra das Madalenas. Uma das palestrantes foi a psicanalista, Cecília Boal (esposa do criador do teatro do oprimido, já falecido), juntamente com a Mãe Beata de Iemanjá e Bárbara Soares, professora universitária.
O Seminário do dia 30 de maio tinha, como objetivo maior, planejar o futuro pretendido com o projeto político do teatro do oprimido no Brasil. De início houve a explanação da equipe do Centro do Teatro do Oprimido com seu plano prioritário de consolidar as ações dos multiplicadores nos Estados e investir na difusão na região norte e centro-oeste, onde as ações do teatro do oprimido ainda se mostram frágeis.
Em seguida houve o panorama das atividades de teatro do oprimido pelos Estados, através dos relatos dos multiplicadores. Por fim, houve o comprometimento dos multiplicadores em apresentar projetos para as suas ações regionais e para que o Centro do Teatro do Oprimido defina seu apoio e parceria.
O grupo do Sintrafesc integrante do Projeto Madalenas na Luta de SC avaliou como muito importante a participação nesse evento, devido a vários fatores: 1)pelo reconhecimento feito pelo Centro do Teatro do Oprimido ao trabalho desenvolvido em Santa Catarina; 2) pela experiência profunda, com muito aprendizado devido às trocas com outros grupos de teatro do oprimido; 3) pela visibilidade dada ao Sintrafesc como uma organização sindical comprometida com a luta pela transformação social; 4) pela visibilidade dada ao Sintrafesc em realizar políticas sindicais com cunho artístico-cultural, o que o coloca na vanguarda na busca por novas estratégias sindicais; 5) pela possibilidade da continuidade na parceria com o Centro do Teatro do Oprimido, uma vez que a assessora de formação do Sintrafesc, Ízide Fregnani, tem o vínculo de multiplicadora com esta organização; 6) pela possibilidade do Sintrafesc se transformar em referência regional no teatro do oprimido; 7) pelo fortalecimento da continuidade das ações com o teatro do oprimido no Sintrafesc.
Para o Sintrafesc, que patrocinou parte das despesas das integrantes do Sindicato, as questões listadas acima servem também, como retorno ao investimento feito com as atividades de teatro do oprimido. No entanto, cabe acrescentar:
a) A continuidade do Projeto Madalenas na Luta, como uma atividade do Coletivo de Cultura, Gênero, Raça e Etnias. Pretende-se apresentar o diálogo artístico produzido pelo grupo, fundamentado na estética do oprimido (teatro-fórum, músicas, poesias, cirandas, artes plásticas, etc) para a base do Sintrafesc e comunidade. Incluindo a parceria com o Sintrasem, Sinergia, Sec-SJ e MMTU. Haverá encontros mensais (última quinta-feira) para aprofundar os trabalhos de apresentação e pretende-se ampliar o convite para outros sindicatos.
b) A elaboração de um projeto de ações com o teatro do oprimido [a ser apresentada para a aprovação da direção executiva] que inclui a parceria com o Centro do Teatro do Oprimido e Ceart/Udesc, destinado a base do Sintrafesc e comunidade.
Delegação
A delegação catarinense que se apresentou na Lapa, Rio de Janeiro, esteve composta por Ízide Fregnani, Maria das Graças Gomes Albert, Elizabeth Adorno Araújo Coimbra e Maria Zélia de Moura Silva. De outros órgãos participaram Paula Blauth da Cunha (diretora do Sintrasem), Albertina Brasiliense (diretora do Sinergia), Schirlei Azevedo Amaral Ribeiro (dirigente do MMTU-SC).
Fonte: Sintrafesc - Assessoria de Imprensa (com informações da Assessoria de Formação)
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